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Arquitetura sustentável na prática

Tellus explica como aplicar a sustentabilidade dentro de projetos arquitetônicos


Sus.ten.ta.bi.li.da.de: qualidade, característica ou condição de sustentável.


Segundo a definição do dicionário Michaelis, ser sustentável é, basicamente, se sustentar. Mas como isso pode ser transferido para um contexto de arquitetura e urbanismo?!


O conceito de sustentabilidade hoje é mais abrangente, ele envolve o equilíbrio entre os aspectos ambientais, sociais e econômicos. Dentro da arquitetura, ele pode ser compreendido como a arte de projetar e construir de forma equilibrada. Assim, as construções coexistem de forma harmônica com a população, a sociedade e o meio ambiente.


Mas como a arquitetura se torna de fato sustentável?


Tudo começa pelo respeito


Este é o primeiro passo para projetar de forma verdadeiramente sustentável: o respeito pelo ser humano, pelos seus direitos e pelo meio ambiente.


“Atuar dentro dos princípios éticos da profissão de arquitetura e da sociedade como um todo resulta em edificações mais sustentáveis e mais saudáveis, já que elas passam a ser tratadas como organismos vivos que precisam estar em equilíbrio com tudo que está a sua volta”, explica a arquiteta e urbanista Adriane Cordoni Savi.


Pensar na segurança e na acessibilidade dos seres humanos que vão utilizar o local também faz parte disso!



O contexto e seu entorno


Depois de ter o respeito como ponto de partida, é necessário pensar no melhor aproveitamento de recursos locais e naturais. “Dentro disso, consideramos as condições do terreno, os fatores climáticos e a utilização de água e energia. Tudo isso realizado por meio de soluções economicamente viáveis, resulta em bem-estar e qualidade de vida para as pessoas”, apresenta o arquiteto e urbanista Ormy Junior.


Para começar, a topografia do local é avaliada, para saber exatamente onde cada construção deve ser posicionada. Junto disso, vem o estudo do clima para equilibrar o projeto com o seu entorno, aproveitando as condições climáticas favoráveis, como a orientação solar, as edificações e a vegetação que estão em volta, ou outros objetos que possam criar barreiras de vento ou sombreamento.


Confira mais projetos no nosso portfólio.



Água, o recurso mais precioso


Utilizar sistemas economizadores de água, como torneiras, chuveiros e vasos desenvolvidos para consumir. Fazer o aproveitamento de água da chuva, coletando e armazenando água pluvial para fins não potáveis. Reutilizar as águas cinzas, usando a mesma água que já passou por torneiras, chuveiros e máquinas de lavar para os mesmos fins não potáveis.


Estas são apenas algumas formas de aproveitar melhor a água, o recurso mais precioso, de maneira acessível e viável.



Energia suficiente para abastecer um edifício


A energia solar pode ser captada, também de forma viável, para fazer o aquecimento de água ou para ser convertida em energia elétrica. Essa conversão é feita por meio de módulos fotovoltaicos, com um sistema que é capaz de gerar energia para suprir a demanda total ou parcial de um edifício.


Além de produzir energia, diminuir o consumo também é uma alternativa. Quanto mais eficazes forem as soluções que garantem o conforto passivamente, menor será o consumo de energia para iluminação e climatização artificial dos ambientes, por exemplo. Assim, o projeto se torna eficiente energeticamente, já que não haverá desperdícios e nem consumo desnecessário de energia elétrica para manter as condições de conforto ideais.




Bioconstrução, por quê?


Porque incorporar técnicas da bioconstrução também pode garantir um bom desempenho térmico e acústico para os projetos.


As técnicas mais tradicionais de construção utilizam materiais naturais, como terra, madeira e pedra, criando uma conexão da natureza com as pessoas. As construções em terra, por exemplo, tem propriedades térmicas e higroscópicas, que regulam os níveis de umidade.



E a vontade do ser humano, onde fica no meio dessa arquitetura toda?


Além do estudo dos fatores climáticos e ambientais, os hábitos culturais também são analisados. Só é possível atingir a eficiência energética do projeto quando o profissionais sabem exatamente quais são as necessidade das pessoas que vão conviver ali.


Assim, cada proposta é única, personalizada, e cada detalhe cumpre uma função importante dentro de um contexto maior, em uma relação de interdependência.


Confira mais projetos no nosso portfólio.

#EficiênciaEnergética #Bioconstrução #ArquiteturaSaudável #ArquiteturaSustentável

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